terça-feira, 14 de setembro de 2010

[VINHOS] Chardonnay

Dando continuidade aos posts sobre vinho, hoje tratarei aqui de um dos brancos que mais aprecio, o Chardonnay.

A uva é usada na composição do vinho Champagne, como responsável por seu aroma. Nos quarto cantos do mundo, vinicultores tentaram recriar, pelo menos parcialmente, o êxito que ela encontra em suas terras preferidas, na Borgonha e em Champagne. Essas tentativas mostraram que se trata de um tipo de cepa muito adaptável, que pode produzir bons vinhos variados em toda uma gama de locais. Fácil de cultivar, suporta todo tipo de clima, dos frios champanheses aos calores australianos.

Seus aromas podem ser potentes: nas regiões mais quentes, os aromas de brioche, de manteiga fresca, de avelã e de pão tostado dos Chardonnays de Borgonha darão lugar a aromas de frutos cítricos, de abacaxi e de frutas exóticas. Os maiores vinhos de Chardonnay, como os Borgonhas brancos, envelhecem bem. Outros, sobretudo aqueles que não foram envelhecidos na madeira, são feitos para ser bebidos logo. No caso da Chardonnay, tudo depende da estratégia do vinicultor.

Segundo sua classificação, o vinho pode se enquadrar tanto em seco, macio e frutado, quanto em seco, amplo e elegante. No primeiro caso, os aromas são expressivos frutados e/ou florais, combinando com cozinha de forma variada como moluscos crus ou cozidos de forma simples, massas com frutos do mar, peixe grelhado ou cozido. Bom para ser bebido nos três primeiros anos de garrafa e servido a temperatura entre 8 e 10C. Sendo amplo e elegante, possui aromas complexos e elegantes, combina com cozinha aromática: champignons, vieiras, foie gras, lagosta cozida, peixe à la creme, carnes brancas à la creme, queijo cremoso. Bom para ser bebido após três a cinco anos de envelhecimento em garrafa, a temperatura entre 10 e 12C.

Saúde!

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