terça-feira, 28 de setembro de 2010

[INVESTIMENTOS] Os 10 maiores mitos sobre investimentos

Compartilho com vcs um e-mail recebido sobre os 10 maiores mitos sobre investimentos.

Alguns conceitos sobre investimentos repetidos incessantemente carregam exageros e imprecisões. Confira quais são os equívocos mais comuns e evite enrascadas com seu dinheiro. (Por Flávia Gianini)

Uma mentira repetida muitas vezes se torna uma verdade, certo? Errado. Ao menos no que diz respeitos a investimentos. Para ajudar o investidor a identificar e esclarecer equívocos comuns, a Istoé Dinheiro Online, consultou especialistas que apontaram quais são as afirmações que dominam o senso-comum, mas estão longe de serem verdades absolutas na hora de escolher qual a melhor forma de aplicar o seu dinheiro.

1 - Poupança não tem risco

Ao contrário da maioria dos outros investimentos, o risco da poupança aumenta com o tempo. Um dos deles é perda de poder aquisitivo. A baixa remuneração pode resultar em diminuição do poder de compra ao longo do tempo. O dinheiro continua lá, tem rendimentos, mas já não compra mais o que poderia comprar antes. Outro risco é de quebra do banco onde o dinheiro está investido. Neste caso, o governo garante apenas ressarcimento para cadernetas no valor de até R$ 60 mil.

2 - Títulos públicos são para grandes investidores

Desde 2002, com o advento do Tesouro Direto (TD), qualquer pessoa pode investir a partir de R$ 200 em títulos públicos. Essa é uma opção de investimento pouco divulgada pelos bancos porque eles ganham pouco com essa modalidade. Por exemplo, uma aplicação de R$ 1 mil em TD, por um ano, gera em média R$ 20 para o banco. O mesmo montante aplicado em Fundo DI, rende pelo menos o dobro.

3 - Corretores profissionais acertam quase sempre

A maioria das corretoras de valores ganha mais dinheiro com a intermediação do que com os ganhos da carteira própria. Isso porque ganham comissões sempre que os clientes fazem operações, tenham lucro ou prejuízo.

4 - Mercado de ações é loteria

Existe muito estudo e estratégia por traz dos investimentos. Investir em ações é tarefa para profissionais bem equipados e bem informados. Exige também disciplina, algo que a maior parte dos investidores não tem. Mas quem deseja acelerar os ganhos acaba aumentando também os riscos. Neste caso, as ações podem virar sim loteria. Os melhores aliados nessas horas são as informações oficiais e a visão de longo prazo.

5 - Ações sempre geram lucro no longo prazo

Os riscos de ganhos e perdas no curto prazo nesse mercado são, sem dúvida, maiores do que no longo prazo. Mas isso não garante ganhos no longo prazo.

6 - Imóvel é sempre um bom investimento

Imóvel é um bom investimento se seu potencial de valorização e liquidez forem superiores a outras aplicações seguras existentes no mercado. O que nem sempre ocorre. Lembre-se: é preciso também pagar uma série de impostos municipais e federais. Além disso, há o custo de manutenção, se ele não estiver alugado. Hoje, um aluguel equivale de 0,7% a 0,5% do valor do imóvel, similar ao rendimento de aplicações conservadoras.

7 - Os melhores gestores de fundos cobram caro

Os custos dos gestores geralmente estão relacionados à estrutura da instituição e até ao tipo de atendimento que é dado ao cliente. Ele não depende do desempenho do fundo.

8 - Especuladores são vilões

Nem sempre. Os especuladores são necessários para trazer mais negócios aos mercados e aumentar a liquidez. Isso permite aos outros participantes entrar e sair com mais facilidade de suas posições.

9 - Investir no exterior é ilegal

Existem muitas opções legais e algumas bem atrativas de se investir no exterior. Basta comprovar a origem dos recursos e a maioria dos bancos pode viabilizar isso.

10 - Fulano de tal nunca erra

A maioria das pessoas faz alarde quando ganha e silencia quando perde. E as instituições financeiras fazem questão de divulgar aquilo que foram melhores do que a concorrência. Lembre-se: acertos no passado não garantem acertos no futuro.

Fontes:
Álvaro Modernell (educador financeiro e diretor da Mais Ativos);
Alcides Leite (professor de economia da Trevisan Escola de Negócios);
Mauro Calil (professor e educador financeiro).

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

[INVESTIMENTOS] Investir visando aposentadoria

Compartilho com vcs algumas regras que recebi no informativo semanal do meu banco de investimentos, o Banco Geração Futuro

Após a leitura, use as ferramentas de simulação de investimento do GuiaInvest que podem ajudar você a atingir seus objetivos.

1- Poupar sempre que possível, nos valores disponíveis, concentrando em ações, com transparência.

Gastar ou investir? Forme uma reserva para seu futuro antes de ampliar seu consumo.
Uma das decisões mais importantes para qualquer investidor é também uma das mais comuns: o que fazer com os recursos financeiros disponíveis? Ampliar o consumo, adquirindo novos bens ou serviços desejados, ou investir, com o objetivo de ampliar valores, assegurando uma reserva para uso futuro? Indiscutivelmente a decisão mais prudente é privilegiar a construção de uma reserva de recursos financeiros capaz de assegurar no futuro, notadamente no momento da aposentadoria, um adequado padrão de vida e consumo ao investidor. Ampliar gastos no presente, postergando uma acumulação de recursos capaz de assegurar maior tranqüilidade no futuro, satisfaz o desejo momentâneo de consumo. Todavia, esta decisão dificulta o planejamento financeiro do investidor, pois além de reduzir o prazo para formação das reservas, implica riscos relacionados à redução de sua capacidade futura de poupar e remunerar seu capital. Enfim, quando se trata de investimento para utilização no longo prazo, começar a poupar cedo, postergando os gastos com, parece sempre a melhor decisão.

2- Por que investir em ações quando poupamos para o futuro: PIB em alta e juros em queda.

As razões para o investidor brasileiro destinar uma parcela importante de seus recursos para o mercado acionário são muitas. A expectativa favorável quanto ao desempenho futuro das empresas e da economia brasileira é uma condição importante e que favorece a valorização das ações – o crescimento de vendas e resultados contribui para a alta das cotações pelos investidores. Ao mesmo tempo, um cenário de crescimento da economia associado à manutenção das taxas de inflação cria condições para a redução dos juros – movimento que já vem ocorrendo ao longo dos últimos anos. Essa redução de juros diminui a remuneração das alternativas de renda fixa, favorecendo a migração de recursos para a renda variável (ações), o que acaba contribuindo para a valorização das ações na Bovespa. Dada a consistência deste cenário futuro positivo para o Brasil, é natural que os investidores não apenas direcionem, mas concentrem no mercado acionário, seus recursos destinados para a aposentadoria futura,. Acumular recursos através das ações, visando o retorno no longo prazo, é uma atitude comum em países que passaram por períodos de crescimento, e será uma realidade cada vez mais comum entre os investidores brasileiros.

3- Aposentadoria em ações: investir na “melhor hora”, ou poupar sempre que possível?

Aquele investidor que tem disciplina e controle sobre seus gastos, e que privilegia a formação de uma reserva futura de recursos financeiros para aposentadoria concentrada no mercado acionário, é seguidamente demandado a posicionar-se quanto a forma “mais adequada” de gerir seus recursos. Assim, deve o investidor poupar adquirindo ações sempre que possível, ou fazê-lo buscando a “melhor hora”, comprando e vendendo apenas nos momentos que julgar “mais adequados”? Considerando-se todas as variáveis que afetam o desempenho de curto prazo das ações, entendemos ser impossível detectar com sucesso a antecipação dos períodos de alta ou baixa das cotações. Assim, dada a impossibilidade de se obter êxito tentando acertar “os melhores momentos” para se vender as ações investidas, bem como de retornar ao mercado acionário, entendemos que o investimento contínuo em ações proporciona melhores resultados, somando-se ainda os benefícios da disciplina de investir periodicamente – ou de forma PROGRAMADA – que reduzem gastos e facilitam a acumulação.

4- Acompanhando seus investimentos: atenção para o retorno, composição e transparência.

Obter um retorno adequado para os investimentos em ações ao longo do tempo é fundamental para o sucesso do processo de acumulação de capital visando utilização futura, no longo prazo. Ao mesmo tempo, é preciso estar atento para a composição dos investimentos, evitando empresas com elevado risco operacional, que estejam inseridas em setores ou segmentos de maior risco, e que possam comprometer os resultado futuros das aplicações. Por conta disso, é indispensável exigir transparência e informações amplas do gestor dos recursos, suficientes para o adequado entendimento e compreensão da situação atual e das perspectivas existentes.

Bons investimentos!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

[VINHOS] Chardonnay

Dando continuidade aos posts sobre vinho, hoje tratarei aqui de um dos brancos que mais aprecio, o Chardonnay.

A uva é usada na composição do vinho Champagne, como responsável por seu aroma. Nos quarto cantos do mundo, vinicultores tentaram recriar, pelo menos parcialmente, o êxito que ela encontra em suas terras preferidas, na Borgonha e em Champagne. Essas tentativas mostraram que se trata de um tipo de cepa muito adaptável, que pode produzir bons vinhos variados em toda uma gama de locais. Fácil de cultivar, suporta todo tipo de clima, dos frios champanheses aos calores australianos.

Seus aromas podem ser potentes: nas regiões mais quentes, os aromas de brioche, de manteiga fresca, de avelã e de pão tostado dos Chardonnays de Borgonha darão lugar a aromas de frutos cítricos, de abacaxi e de frutas exóticas. Os maiores vinhos de Chardonnay, como os Borgonhas brancos, envelhecem bem. Outros, sobretudo aqueles que não foram envelhecidos na madeira, são feitos para ser bebidos logo. No caso da Chardonnay, tudo depende da estratégia do vinicultor.

Segundo sua classificação, o vinho pode se enquadrar tanto em seco, macio e frutado, quanto em seco, amplo e elegante. No primeiro caso, os aromas são expressivos frutados e/ou florais, combinando com cozinha de forma variada como moluscos crus ou cozidos de forma simples, massas com frutos do mar, peixe grelhado ou cozido. Bom para ser bebido nos três primeiros anos de garrafa e servido a temperatura entre 8 e 10C. Sendo amplo e elegante, possui aromas complexos e elegantes, combina com cozinha aromática: champignons, vieiras, foie gras, lagosta cozida, peixe à la creme, carnes brancas à la creme, queijo cremoso. Bom para ser bebido após três a cinco anos de envelhecimento em garrafa, a temperatura entre 10 e 12C.

Saúde!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

[PENSAMENTOS]A vida nos bosques

"Fui para os bosques porque pretendia viver deliberadamente, defrontar-me apenas com os fatos essenciais da vida, e ver se podia aprender o que tinha a me ensinar, em vez de descobrir à hora da morte que não tinha vivido. Não desejava viver o que não era vida, a vida sendo tão maravilhosa, nem desejava praticar resignação, a menos que fosse de todo necessária. Queria viver em profundidade e sugar toda a medula da vida, viver tão vigorosa e espartanamente a ponto de pôr em debandada tudo que não fosse vida, deixando o espaço limpo e raso; encurralá-la num beco sem saída, reduzindo-a a seus elementos primários, e, se esta se revelasse mesquinha, adentrar-me então em sua total e genuína mesquinhez e proclamá-la ao mundo e se fosse sublime, sabê-lo por experiência, e ser capaz de explicar tudo isso na próxima digressão..."(henry thoreau)

Obrigado ISA (Isabella, my beautiful daughter)

domingo, 12 de setembro de 2010

[TECNOLOGIA] A importância da prototipagem no processo de desenvolvimento de software

As aplicações de software são parte importante de nossas vidas. Elas ajudam as organizações a trabalharem mais eficientemente. Desenvolver uma aplicação envolve diferentes fases que ajudam a moldar os requisitos, de acordo com as necessidades do cliente. Em uma dessas fases se encontra a prototipagem da interface com o usuário. Assim como a fundação de um edifício é importante para a estabilidade, a fase de prototipagem é uma parte crítica do desenvolvimento do aplicativo. Neste artigo falaremos sobre esta técnica e quais princípios a regem em um processo de desenvolvimento de software. Clique Aqui.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

[VIAGENS] Dicas sobre CouchSurfing

Faço parte do CouchSurfing (CS) desde março de 2009. Nesse período me tornei membro ativo, tanto recebendo surfers, quanto usando couchs pelo mundo. Minha maior experiência no CS aconteceu ano passado, quando passei 6 meses viajando pela Europa e usei o CS em mais de 50% das cidades que visitei (foram 40 cidades em 17 países). A experiência foi incrível e enriquecedora. Posso dizer que tenho verdadeiros amigos espalhados pelo Globo.

Após vários questionamentos de amigos sobre o projeto, resolvi tratar do assunto neste blog.

O Projeto CouchSurfing é um serviço de hospitalidade com base na Internet. Em 2010 atingiu a marca de 2 milhões de membros em mais 231 países e territórios. A partir de vários indicadores estima-se que seus membros usam o site de uma forma muito ativa, onde aproximadamente 50% oferecerem os seus sofás a viajantes, enquanto o restante informam que talvez hospedem ou encontravam-se disponíveis para ajudar com dicas ou até como guias turísticos em sua cidade.

Membros usam o site, projetado por Casey Fenton, para coordenar as acomodações. O CS disponibiliza numerosas funcionalidades como perfil pessoal ou coletivo detalhados, usa um sistema opcional de verificação de identidade por cartão de crédito, um sistema de certificação pessoal e sistema de referências pessoais para aumentar a segurança e a confiança entre membros. Existem muito mais funcionalidades à disposição dos membros como grupos de discussão, reuniões e encontros, salas de conversa e muito mais.

A missão do CouchSurfing é "Participação na criação de um mundo melhor, um sofá de cada vez”. O CS procura ligar pessoas e lugares internacionalmente, criar trocas educacionais, fomentar consciência coletiva, espalhar a tolerância e o entendimento cultural. Os membros da comunidade almejam fazer a sua parte individual ou coletivamente para criar um mundo melhor e acreditam que o surfe de sofás é um meio para atingir esse objetivo.

É importante frisar que o CS não é mobília, não é encontrar alojamento gratuito por todo o mundo; é estabelecer ligações por todo o mundo. Fazendo o mundo um lugar melhor, abrindo as portas, os corações e as vidas dos participantes, concomitantemente, abrindo as mentes e dando as boas vindas à sabedoria que a troca cultural oferece.

Deseja-se criar ligações profundas e significativas que cruzam oceanos, continentes e culturas. O projeto quer mudar não só a maneira como se viaja, mas também a maneira como nos relacionamos com o mundo!

A inscrição na organização é gratuita e pode ser obtida simplesmente registrando-se no site. A atividade principal da organização é a troca de alojamento. Enquanto anfitrião, um membro oferece o alojamento a seu belo prazer; não é necessário alojar, mas obviamente que é encorajado. Enquanto surfer (convidado), o viajante pode procurar e pedir alojamento para o seu destino. O alojamento é inteiramente consensual entre o anfitrião e o convidado, a duração, a natureza e os termos para a estadia do convidado são acordados à priori para satisfazer ambas as partes. Espera-se que a estadia seja também gratuita; não existem compensações monetárias exceto em determinadas situações (o convidado pode compensar o seu anfitrião pela comida).

Existem três métodos para garantir a segurança e a confiança, os quais estão todos visíveis nos perfis dos membros para potenciais anfitriões ou "surfers" terem em conta antes de qualquer tipo de encontro:
  • Referências pessoais, que anfitriões ou surfers (convidados) podem deixar um ao outro após terem usado o serviço.
  • Um sistema opcional de verificação por cartão de crédito, que permite aos membros "trancar" o nome e morada, fazendo um pagamento com cartão de crédito e introduzindo um código que o CouchSurfing envia à morada de pagamento (isto permite também que o CS recupere alguns custos por requerer um pequeno donativo para a verificação).
  • Um sistema pessoal de certificações, onde um membro que foi certificado — inicialmente apenas os fundadores do site estavam certificados — possa certificar um sem número de outros membros que ele ou ela tenha conhecido e em quem confie.
Os voluntários do projeto organizam freqüentemente encontros ou acampamentos os quais são eventos que duram vários dias e aproximam pessoas.

Existem ocasionalmente membros do site que tentam usar o site como um sistema de encontros, um problema que o fundador Casey Fenton reconhece ser comum a muitas comunidades online grandes com perfis pessoais. O outro lado desta discussão é, limitar as utilidades disponíveis aos membros é uma forma de censura, elemento este que não é desejável para uma comunidade aberta e livre como é o CouchSurfing. A equipe de embaixadores do CS vêm constantemente discutindo sobre a melhor maneira de resolver estas situações, sem censurar o uso do site.

Aproveito para deixar dicas do CS para os que desejam vir ao Rio de Janeiro:
Acontecem reuniões semanais de CSers no Rio de Janeiro, verifique nos posts da comunidade do RJ no CS.

Bom Couch Surfing ;)