- "Eu te adoro hoje! Amanhã, talvez, pois, não existe..."
O outro responde:
- "Que delícia ouvir isso...HOJE! Amanhã, talvez..."
E o outro completa:
- "O verbo já está no presente. É agora, mesmo! Temos a mania de achar que os verbos gostar, adorar e amar só existem no infinitivo (assim, eles parecem encobrir o passado, o presente e o futuro). Achamos erroneamente que, pra se amar, é preciso negar todo e qualquer amor do passado; é preciso dilatar o amor pra trás, como se ele já estivesse esperando por nós, escrito nas estrelas; e pra frente, como se ele fosse eterno, como se outros amores não estivessem por vir, como se o atual não pudesse um dia fenecer."
Sábio esse outro, não!? Pensem nisso ;)